Dada a localização do Arquipélago Açoreano no ponto triplo da intersecção das placas Euro-Asiática, Africana e Norte Americana, estas ilhas encontram-se em regular actividade. Desde Setembro de 2009 que se têm vindo a registar alguns sismos nos Açores.
Na ilha da Graciosa, a 25 de Setembro do passado ano, registaram-se dois sismos de intensidade II/III (Escala de Mercalli Modificada). Passado aproximadamente um mês, também o Faial foi vítima destes brutos acontecimentos; às 16h00 do dia 21 do seguinte mês, foi sentido outro sismo 3km a Este da Ribeirinha.
Como prova da sistemática actividade da região, no dia 26 de Janeiro de 2010, foi a vez da ilha Terceira ser o alvo. Em S.Mateus e nas Cinco Ribeiras, foram sentidos três sismos durante todo o dia. Mais violentos do que nas outras duas ilhas, as intensidades destes acontecimentos na maior ilha do Grupo Central variaram entre III e V na Escala de Mercalli Modificada.
Felizmente não se registaram danos na comunidade nem quaisquer consequências negativas.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Zonação numérica do perigo de escoadas piroclásticas para cenários eruptivos nas ilhas Faial e Terceira
A Adriano Pimentel, um investigador do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores, foi atríbuido o prémio de melhor trabalho científico apresentado sob a forma de poster.
Em Viena, na Assembleia-Geral 2009 da European Geosciences Union (EGU), o trabalho entitulado como “Zonação numérica do perigo de escoadas piroclásticas para cenários eruptivos nas ilhas Faial e Terceira” objectiva a demonstração de um modelo de cone vulcânico num ambiente de informação geológica, tendo em conta a determinação das áreas mais vulneráveis à acção dos produtos piroclásticos, incluindo também a realização de mapas probabilísticos de perigo para diferentes cenários eruptivos.
Os resultados deste projecto visam estudar, agora, os processos de transporte e deposição de produtos piroclásticos de fluxo nos Açores e as suas consequências em termos de risco.
Em Viena, na Assembleia-Geral 2009 da European Geosciences Union (EGU), o trabalho entitulado como “Zonação numérica do perigo de escoadas piroclásticas para cenários eruptivos nas ilhas Faial e Terceira” objectiva a demonstração de um modelo de cone vulcânico num ambiente de informação geológica, tendo em conta a determinação das áreas mais vulneráveis à acção dos produtos piroclásticos, incluindo também a realização de mapas probabilísticos de perigo para diferentes cenários eruptivos.
Os resultados deste projecto visam estudar, agora, os processos de transporte e deposição de produtos piroclásticos de fluxo nos Açores e as suas consequências em termos de risco.
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